terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Clipe Branca Esportes

Galera segue abaixo o clipe da minha equipe!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Relato da PR100

Neste final de semana tive a oportunidade de viver uma de minhas maiores experiências.
No dia 04 deste mês foi iniciada a ultramaratona PR100, no primeiro dia era previsto uma corrida de 74 km. Na largada o percurso era muito bonito e plano e a maioria dos atletas decidiu imprimir um ritmo forte, acho que já contando com sobra para os terrenos mais difíceis, eu tomei como estratégia em ficar em um ritmo bom, porém não muito lento, logo no início da prova com aproximadamente 30 minutos de corrida, ao invés de seguir uma seta da organização segui a indicação de duas senhoras no caminho que me informaram o caminho errado, e depois de um vai e vem me perdi pela primeira vez e atrasei a prova em quase 10 minutos. Esse foi o primeiro não que tomei diretamente do percurso, tive que reavaliar a minha estratégia e voltei a me concentrar e correr ritmado. Consegui e fui melhorando na prova conforme passava o tempo, um outro imprevisto foi a quilometragem que foi maior do que indicado na largada, e os marcadores de GPS marcaram entre 79 a 81 km, e somado aos minutos que fiquei perdido correndo pode se acrescentar mais quase 2 km nesse dia para mim, e mesmo assim completei o difícil terreno com bastante variação altimétrica em 10:07 h na 11ª posição.
Na chegada todos fomos ao acampamento da prova, e desfrutamos de uma noite muito legal com musica ao vivo e um jantar ótimo, tudo isso acabando cedo para que nós pudéssemos descansar para a segunda etapa que seria de 58 km. A largada no segundo dia era em ordem invertida, ou seja largavam-se primeiramente os últimos do primeiro dia e assim em diante de 4 em 4 minutos, a minha largada era as 8:32 e fui para a largada as 8:20, e perdi a explicação de percurso na largada onde não havia marcação sobre o caminho a seguir, o resultado foi que me perdi logo na largada, e nesse momento a prova me dava um novo não, segui sozinho por 12 minutos, quando percebi que estava errado, voltei novamente para a largada e comecei tudo novamente. Era hora de brigar com as dores do dia anterior e com o psicológico muito abalado. Continuei, porém nessa altura eu já era o último da corrida, pois fui ultrapassado pelos mais rápidos, e fui aos poucos fui caminhando tentando me recuperar fisicamente e psicologicamente na prova, com duas horas de prova, resolvi voltar a correr e recuperar o tempo perdido, fiz isso de maneira concentrada e ritmada, lembro a todos que fiz essa prova sem equipe de apoio e nesse momento depois de ter conseguido apoio do carro da organização com aproximadamente 1:30h de prova eu me encontrava completamente só, fui só e correndo até quase 4 horas de prova, foi quando percebi que fazia tempos que não via sinalização da prova e quando vi foi uma sinalização que eu tinha a certeza que era do dia anterior. Nesse momento fiquei desesperado e sem saber o que fazer, seguia ou retornava, nesse momento tentei usar o celular e me comunicar com a organização porém a área não tinha sinal, resolvi voltar e subir a serra que tinha acabado de descer, pois no alto haveria maior probabilidade de ter sinal, dito e feito no alto da serra o celular tinha sinal. Eu liguei para o responsável pelo resgate, eu expliquei onde eu estava e ele me disse que eu estava errado e que o caminho não era esse, sem apoio e sem saber o caminho então eu resolvi por fim a prova e solicitei o resgate.
Primeira lição que tomo é que não se deve fazer ultramaratonas desse nível sem uma equipe de apoio, pois sentando na beira da estrada sozinho eu pensava e se algo sério tivesse me acontecido? Quem iria saber onde eu estava? A equipe de apoio é segurança e mesmo que a prova não peça a obrigatoriedade de apoio, sempre leve por segurança. A outra lição é como eu reagi aos nãos que enfrentei, e acho que fui bem, pois consegui voltar a prova, apesar da tristeza e frustração.
No ultimo dia dei apoio aos atletas que completaram o percurso de 29 km, e participei da festa da chegada.
A prova passou e o ensinamento ficou. Essa foi a primeira edição desta prova e conversei com a organização (Seabra) e dei as minhas sugestões para melhorar a prova.
Agradeço imensamente o apoio de todos os atletas e de seus acompanhantes durante a prova, ao mestre Branca e a organização que fez questão de me dar a medalha da prova e a camiseta de finisher, que guardei ambas e pretendo usar ano que vem quando completar o percurso.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Desafio PR100

Esse final de semana estarei enfrentando mais um Ultra desafio, Trata-se da PR 100 - Caminhos Históricos de Quatro Barras, uma Ultra maratona de 100 milhas (161km) realizada em três dias, divididos em três etapas: 1o dia 74 km, 2o dia 60 km e 3o dia 27 km.
Esta será a primeira edição desta prova, e tenho a certeza que será muito legal, pois é uma prova de ultramaratona feita por ultramaratonistas.
Mais um momento de me conhecer melhor e rever amigos. Vou tirar férias!! Por três dias minha preocupação será de colocar um pé na frente do outro, sentir a sensacão de liberdade e correr!!
Assim que voltar vou escrever sobre essa experiência.
Amanhã vou a caminho do Paraná e vou tentar atualizar a prova que começa na sexta e termina no domingo toda noite pelo facebook. (Gustavo Neves Abade).
Quem quiser mais informações pode acessar o site do boracorre

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

24 horas na Pista


Neste final de semana enfrentei a minha segunda prova de 24 horas na pista. Desta vez o desafio foi no Parque do CERET aqui em São Paulo.
Confesso que estava preocupado com a distância que iria rodar devido ao meu quadro de sinusite que tive no mês da prova. Comecei a prova como sempre começo, em ritmo bem lento me preservando bastante, pois a largada foi as 14:00h de sábado e já estava bem calor, mas o calor foi amenizado com a companhia do Nishi que correu comigo por quase duas horas. No começo da prova eu tinha o apoio da Paty que ficou comigo até o início da noite, logo nas primeiras horas tive a visita de minha amiga Sani com a sua filha Gi, e mais tarde, o Duane e seus filhos apareceram na pista para me darem aquela força. Já no início da noite eu estava me sentindo melhor, pois o clima estava mais do jeito que eu gosto (frio), e logo tive a companhia do Alfredo e de seu amigo (desculpe esqueci o nome dele). O tempo passou rápido e logo veio à noite, estava adotando a estratégia de correr 1 hora, parar e me alimentar e descansar de 5 a 10 minutos. Perto das 22:00h cometi o erro, de tomar um anti-inflamatório, pois estava preocupado de começar a sentir dores musculares por causa do pouco treino que fiz nos últimos 30 dias, porém me esqueci completamente que durante a minha sinusite eu tomei anti bióticos que me deixaram com náuseas por duas semanas e sérios problemas estomacais, e isso me custou mais tarde... Nesse período recebi o apoio do Nilton que veio as 22:00 de sábado e ficou comigo até as 14:00h de domingo ( sem comentários!!). Outra surpresa foi feita pelo Branca e da Erika que foram na pista perto das 23:00h e me levaram uma pizza, tipo delivery. Bem legal!! Antes disso tive também a visita da Fabíola, que voltaria no dia seguinte.
Sobre o Erro... por volta das 04:00h da manhã comecei a sentir um forte enjôo que resultou em um papo bem sério com o Hugo no banheiro, com isso decidi tomar um dramin e descansar por 1:30h.
Depois de descansar, me senti melhor e voltei pra pista, nesse momento decidi que havia pique para pegar o pódium da prova e ficar entre os 5 primeiros, me empolguei e percebi que podia até perseguir o terceiro lugar. O dia amanheceu e logo tive a companhia da Paty e do Rubão, porém depois de mais algumas horas o enjôo voltou, desta vez tive uma conversa com o Hugo mais publica, bem na frente de todos, e fiquei mais 40 minutos descansando, porém o enjôo não passava, então decidi voltar para a pista e caminhar até o final da prova, neste período, fui caminhando acompanhado pela Paty, Rubens, Fabíola, Nilton, e aos poucos fui me sentindo melhor.
Confesso que foi uma prova muito dura, principalmente por essa batalha física e mental que travei durante horas, o resultado oficial foi de 134 km e 400m, confesso que acho que foi mais. Com essa rodagem fiquei em 4º lugar, porém o mais importante foi perceber essa recuperação que tive dentro de uma situação extrema. Essa experiência, de se achar em uma situação sem saída, e de alguma forma encontrar força e equilíbrio para continuar será algo que levarei para os meus próximos desafios e com certeza para a minha vida profissional e pessoal.
A chegada foi especial, fiz a última volta ao lado de pessoas muito queridas: Nilton, Rubens, Fabiola, Nishi e a minha Paty. Foi emocionante cruzar essa linha de chegada e já lá agradecer a força dessa galera. Chegamos juntos, pois a força deles eu usei em vários momentos. Usei também a energia da Katia e sua filha linda Luana, Regis, Sani, Gi, Duane e seus filhos, Alfredo, Branca e Erika,a força da galera que correu na pista esse tempo todo em especial pra Elis miha vizinha de barraca que mandou muito bem e ganhou no feminino. Além é claro da força da galera que mandava mensagens pelo Face.
Fizemos juntos!!









terça-feira, 30 de agosto de 2011

Próximos desafios

Estes últimos 10 dias estou me recuperando de uma gripe + sinusite. Estou avaliando que esse descanso é treino.
Meus próximos desafios são:
17/18 de setembro = 4a. CORRIDA 24 HORAS NA PISTA EM SÃO PAULO NA VIRADA ESPORTIVA
04,05 E 06 de novembro= PR100 Ultramaratona Internacional de Quatro Barras (100 milhas = 160 km)
20/01/2012 = Brazil 135 Ultramarathon (217 km)
Ou seja estou acabando a fase de força e velocidade, e vou entrar em um polimento de rodagem e trabalho psicológico para encarar esses desafios.
Acho importante traçarmos metas e desafios. Os meus estão traçados!!
Agora é me curar de vez, e pé na estrada!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Feitos


Mestre Branca


Super Ultra - Carlos Dias

Esse final de semana pude ser testemunha de dois feitos…
Um demorou um ano e 18.250 km, Carlos Dias finalmente chegou em São Paulo e cruzou a linha de chegada de seu desafio de cruzar todo o nosso país em um ano, rodando mais de 18.250 km, estava um pouco chateado pois não tinha achado tempo para recepcionar ele no sábado, pois tinha que trabalhar e dar os meus treinos na USP. Também tinha que fazer uma rodagem de 40 km, então eu decidi, em ir trabalhar a pé e corri 15 km até nosso ponto de encontro na USP para começar o nosso trabalho, após o trabalho por volta das 11:30, fui rodar os 25 km restantes e iria encontrar o Carlos Dias chegando no Ibirapuera, porém enquanto ainda rodava na USP, tive a luz de ligar para o Carlos e ele me avisou que estava ainda a caminho do Ibirapuera e não havia nem chegado no Parque Vila Lobos, então fui rapidamente encontrá-lo e quando estava com quase 40 km de treino desliguei o meu Garmim, agora era correr por puro prazer e viver um pouco da energia dessa pessoa sensacional que estava cumprindo com elegância e emoção o objetivo dele, foi sensacional me sinto honrado em poder escoltá-lo nos últimos kms de seu desafio e poder correr com ele uns 12 km.
O outro, foi no Domingo, a Equipe Branca Esportes a qual eu faço parte comemorou 10 anos de vida em grandíssimo estilo, bem do jeito Branca Esporte, alegria e vitalidade ao som da Banda Groove Nation e com participação da Vanessa Jackson, foi ótimo poder reunir com os amigos e dessa família que faço parte. Tudo começou com o Mestre Branca, mas o nome Branca cresceu e não é mais exclusivo do Vanderlei (verdadeiro nome de nosso mestre), faz parte de centenas de corredores e profissionais, tenho muito orgulho de fazer parte dessa história.

domingo, 10 de julho de 2011

Sim, eu posso


Por Dean Karnazes:
..."Na manhã da primeira maratona, a voz da duvida se multiplica, tornando-se um coro completo. Na altura do quiômetro 30, esse coro está gritando tão alto que é só o que você consegue escutar. Os músculos doloridos e esgotados imploram que você pare. Você deve parar. Mas você não para. Dessa vez ignora a voz da dúvida; ignora aquele que diz que você não é bom o suficiente, e só ouve a paixão no seu coração. Esse desejo ardente diz para continuar, para colocar um pé audaciosamente à frente do outro, e em algum lugar você encontra força para fazê-lo.
A coragem surge de diversas formas. Hoje você descobre a coragem para continuar tentando, para não desistir, por mais terríveis que as coisas se tornem. E elas se tornarão terríveis. Na marca do quilômtero 40, você quase não conseguirá ver mais o percurso - a visão se torna vaga e vascilante ao mesmo tempo que a mente oscila nos limites da consciência.
E então, repentinamente, a linha de chegada floresce à sua frente, como um sonho. Um nó se forma na garganta durante o percurso daqueles poucos metros finais. Agora, você finalmente consegue responder à aquela irritante voz com um inequívoco: Sim, eu posso!"


Ufa...Tá dito, no livro de Dean Karnazes 50 maratonas em 50 dias.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Maratona de São Paulo

Como muitos dos leitores que acompanham esse blog sabem eu também sou treinador de corridas, trabalho que retomei no ano passado e com mais firmeza este ano, sou personal trainner e tenho o orgulho de pertencer a equipe de profissionais da Branca Esportes. Sendo assim, esse ano eu fui a maratona de São Paulo como treinador e não como atleta, fui acompanhar alguns atletas que dou treino particular e aos atletas de treinamento coletivo da Equipe Branca Esportes.
Este ano observei a prova de bicicleta e pude acompanhar a prova de alguns pontos, como na largada, km 12, km 15, km 21, km 24, km 30, km 35, km 40 e chegada. A prova foi este ano muito rígida com os atletas, principalmente para aqueles que iriam fazer a prova em mais de 4 horas, a umidade do ar estava baixa e eu não precisava de nenhum instrumento para perceber que a qualidade do ar estava péssima.
Eu li alguns comentários de amigos, e realmente concordo que a prova da pouca atenção aos atletas mais lentos, era visível que faltava apoio, para eles, fiquei na prova até o último chegar e considero todos que realizaram a prova acima de 5 horas, verdadeiros heróis, pois corriam praticamente abandonados pela prova, apesar de a estrutura ainda estar armada, já era possível observar a movimentação da organização da prova para encerrar a estrutura, isso abala muito e se torna mais um grande obstáculo para os atletas. A minha sugestão é que a largada da prova seja mais cedo e que a organização se programe para dar mais apoios a partir do KM 30, colocar mais staffs na USP, colocar mais bandas, e mais gente ajudando, com certeza isso faria mais pessoas completarem a prova.
Perdi a conta de quantas pessoas eu atendi, quer seja com alongamento, com soro, com ajuda psicológica ou com comida, sendo que quase todos não eram meus atletas, isso não custa muito, e dentro dos custos de uma prova não significa nada.
Foi emocionante ver todos os nossos atletas atingirem o objetivo, quer seja nos 10km, quer seja nos 25km ou na maratona.
Poucos tiveram problemas e o que tiveram já se encontram bem.
Acho que a exaustão psicológica ontem foi maior que todas as maratonas que já fiz, mas a recompensa foi ótima.
Seguem fotos de alguns atletas de nossa equipe.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bertioga x Maresias maio 2011

No sábado passado (28/05), eu encarei novamente os 75 km da prova Bertioga x Maresias. Esta prova é significativa para mim, pois foi lá que estreei nas ultras. No entanto estava, com certo receio, após o problema muscular sentido na BR e sem saber ao certo como me sentiria nesta dura prova. Porém sabia que este seria o momento adequado, estava precisando de um desafio ainda este semestre, para exorcizar alguns monstros na minha vida pessoal e profissional e sabia que este desafio me daria o indicaria o norte.
Uma vez decidido a fazer a prova, decidi também não levar apoio de bike ou carro, não queria compromisso com ninguém, era o momento solo. Porém nessa mesma barca encontro o Gentil na mesma situação e assim fomos os dois para Bertioga ambos querendo exorcizar o monstro dos 75 km.
Chegando a Bertioga, precisávamos de um carro para levar até a chegada as nossas mochilas, para que pudéssemos nos trocar em Maresias, e lá veríamos um taxi ou uma carona para retornar para Bertioga.
Largamos, todos os solos as 6:45h, logo no início eu e Gentil colocamos um ritmo em torno de 6’40’’ por km, e o incrível foi que mantivemos esse ritmo até o final da prova, tirando as serras que tivemos que caminhar, conseguimos imprimir o mesmo ritmo a prova toda, foi sensacional.
Essa prova para quem não conhece, além da categoria solo,têm a maioria dos corredores fazendo a prova em equipes, podendo ser de três, seis ou nove corredores. As equipes largam após a categoria solo, por essa razão era comum encontrar vários atletas aguardando os seus companheiros chegarem aos PCS da prova, e esse era o momento que eu me reabastecia de energia, era sensacional dar risadas e brincar com todos, que devolviam as vibrações, e calor humano, que nem a chuvinha que insistia em cair conseguia esfriar.
Os atletas da categoria solo tinham uma numeração com cores diferente e estava escrito solo, por essa razão éramos logo identificados por outros atletas, que faziam questão de sempre que passavam correndo por nós, dizer palavras de incentivos e de admiração. Isso nos motivava.
Sem combinar direito eu e o Gentil fizemos a prova inteira juntos, conversamos bastante e incentivamos sempre um ao outro.
Em 8h e 33min (nosso tempo final) de prova muita coisa acontece, emoções chegam à flor da pele, porém nessa prova tive apenas boas emoções sempre externadas por sorrisos, gestos e no final por choro.
O monstro está morto, a chuva passou e o domingo foi de sol.
Agradecimentos especiais aos amigos:
Manequinho: Por levar as nossas mochilas até o final
Didi, Miguel e Cristiane: pela carona de volta a Bertioga
Douglas, Carlos e toda família Top Notch pelo incentivo nessa e em todas as provas, e pelas fotos lindas do Carlos.
Cynthia e Oswaldo pela força no começo da prova, aviso que vimos vcs no final fazendo a ultima subida e espero que tenham terminado muito bem.
Família Branca Esporte: representada pelos atletas que fizeram a prova na categoria revezamento
Alexei, pela força e pelas fotos sensacionais no percurso.
Gentil, parabéns e valeu pela companhia.
Valeu!!








Como eu disse risos e choros, ambos de alegria!!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mais leve

Eu tenho um problema... na verdade eu não gosto da balança e a ela não gosta de mim. Já faz muito tempo que apesar dos treinos longos, eu não conseguia emagrecer e na verdade estava sempre ganhando peso, o que me levou aos ridiculos 82 kg em janeiro deste ano, só para avisar aos leitores eu tenho 1,68m de altura. Ou seja eu estava pesado. E começo até a associar a lesão na BR ao meu peso também.
Resolvi emagrecer, botei ordem na alimentação e estou encarando comer como treino, e estou levando a sério. Resultado de fevereiro para cá foram embora 7,5 kg. Já me sinto bem mais leve correndo e também estou mais veloz. Não tenho estrutura para ser nenhum queniano (nem tenho vontade) mais deixar em casa mais de 7kg para correr, deixa tudo bem mais fácil.



Foto em novembro 2010 com quase 80 kg e com uma barriga maior que da Tania que na época estava com 7 meses de gravidez




Foto neste domingo ao lado de minha atleta Celina

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Recomendo


Caros amigos do Sudeste e do resto do Brasil.
Existe um Ultra chamado Carlos Dias que está encarando um mega desafio, onde nenhum ultra do mundo jamais ousou.
O Carlos está encarando uma ultra de 365 dias, ele começou essa aventura em setembro do ano passado saindo de São Paulo. A idéia dele é percorrer 18.250 km por todo o Brasil. até agora ele já percorreu o centro oeste, Norte e Nordeste do Brasil e hoje está entrando na região Sudeste, na sexta feira deve chegar em Vitória.
Peço aos amigos que acompnaham este blog que comecem a acompanhar essa aventura chamada de Desafio Passos Solidários - Volta ao Brasil. Todos nós podemos participar, comprando quilometros desse desafio que será revertido para a GRAAC.
Quem puder acompanhe os passos de um de nossos maiores atletas e se puder recebam ele em sua cidade, pois a passagem dele é breve, mas o que fica é para sempre.
Para saber mais do Carlos clique aqui

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pensamento do treino Longo...

Voltei as rodagens no final de semana.
Neste sábado fiz 44km (correndo) + 6 km caminhando, totalizando um treino de 50 km.
Durante a rodagem tive momentos de companhia de meus amigos Danilo (jaba), Nato e Zé. Porém boa parte do treino rodei sózinho.
Pensando durante o treino, comecei a entender mais sobre valores, porque algumas pessoas dão valores diferentes as coisas, seria coisas que o ser humano nasce, ou seriam uma somatória de experiências. Linhas de raciocínios levam a discussão em diferentes direções, mas penso que prefiro sempre o caminho que experiências sociais, como educação, amor e carinho moldam o ser humano. Não posso acreditar que alguém é mal ou bom por algum fator genético, só pode ser boa pessoa, aquela que pratica o bem, só pode amar aquele que pratica o amor.
O paralelo me veio na corrida, pois sabemos que pessoas são mais aptas que outras geneticamente para uma atividade fisica, porém essa aptidão pode ficar escondida pelo resto da vida. É muito simples alguém falar para uma pessoa que ela não pode correr, porque simplesmente ela não tem o biotipo, ou que geneticamente nasceu no continente errado. Todos podemos ser o que quisermos, se realmente praticarmos e treinarmos. É muito cômodo achar uma razão genética ou uma desculpa física para por limites as coisas boas que podem acontecer com seu corpo ou sua vida.O dificil é praticar, o difícil é treinar bastante, o difícil é rodar 5 ou 6 horas no final de semana, o difícil é olhar para um amigo e perceber que ele precisa de ajuda sem que ele peça.
Isso é treino, e a pessoa tem que sair de sua zona de conforto para isso, temos que sempre prestar atenção na passada, prestar atenção em nós e principalmente olhar diferente para os outros.
Eu estou treinando, e como vocês podem ver a cabeça está viajando.

terça-feira, 26 de abril de 2011

De volta a rodagem

Faz tempo que não posto nada, mas também faz tempo que não rodo nos treinos.
Mas agora voltei!!
No sábado rodei 38 km, pretendo neste próximo sábado rodar 50km, tudo para me preparar para a prova Bertioga x Maresias de 75 km que será no mês que vem.
Me sinto bem!!
Agora com a rodagem a inspiração vem e com certeza virão mais textos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Origem da Motivação

Ainda estou de molho e tratando o meu joelho, semana que vem volto aos treinos.
Hoje estou um pouco nostálgico, mas acho que de uma forma muito positiva, pois como diz Paulinho da Viola “Eu não vivo do passado, o passado é que vive em mim. O meu tempo é hoje.”
Minha carreira esportiva começou ainda com 11 anos, no ciclismo. Naquele tempo eu brincava de treinar e brincava de competir. Eu cresci na cidade de Santos, mais especificamente no bairro da ponta da praia. Meu pai sempre me diz que a minha infância foi a última de menino na rua, sei que ainda existem cidades no interior desse nosso país onde crianças ainda crescem brincando na rua, mas na maioria das cidades, inclusive em Santos, as crianças crescem brincando em casa, em clubes ou em condomínios, tenho saudades daquela sensação boa de liberdade...
Voltando ao assunto, eu brincava, digo treinava ciclismo nas ruas do Bairro da Ponta da Praia e na Avenida Portuária, mas apesar de me divertir com os treinos, eles eram muito sérios, com direito a ritmo, sprint e tudo mais, que os mais experientes me mandavam fazer.
Todo domingo havia competição na baixada, e sempre foi muito legal, pois tenho a sorte de ter uma família muito unida. Meus pais, minhas irmãs e meus avós, acordavam antes das 7:00h da manhã todo domingo para me verem nas competições, incentivo não faltava! Logo cedo eu chegava na avenida dos portuários e via que o Vô Tonho já estava lá desde antes da 7:00h da manhã ajudando os agentes do trânsito, a fechar a Avenida Portuária para as competições do dia. Vô Tonho por sinal era uma figura carimbada nas provas, conhecido como Dr Neves, era famoso por conhecer de tudo (pelo menos ele tinha certeza de conhecer tudo), e era comum ver colegas e ciclistas pedirem orientação ao meu avô, mas sempre tive para mim que o Vô não sabia nem andar de bike... Acho que minhas irmãs vinham também por diferentes razões, pois é difícil de entender que duas adolescentes optem por acordar cedo no domingo para passar a manhã assistindo corridas de ciclismo do irmãomais novo. Denise, minha irmã mais velha tinha a justificativa de ir ver o namorado da época que também competia, por sinal o Cléo foi também um grande incentivador. E tenho para mim que a miha outra irmã a Daniela ia paquerar alguns ciclistas mais profissionais que competiam por lá. Porém independente das segundas intenções, sempre foi muito claro que a torcida delas por mim era genuína e sempre me lembro com satisfação em saber que naquele momento as minhas irmãs que sempre foram e ainda são foco de minha admiração, estavam lá torcendo por mim, vibrando com as vitórias e ao lado nas derrotas, como era legal isso. Minha mãe estava lá para o que der e vier e sempre mandava frases e incentivos bem legais bem na hora que passava por perto, já meu pai mais comedido era mais discreto, mas sabia exatamente o que falar nos finais das provas. Minha Vó Lucia , a imagem mais legal que tenho dela nessa época, é de ela estar no fundo de uma foto saltando com as mãos levantadas, enquanto eu erguia as mãos do guidão da bicicleta ao vencer uma corrida. Infelizmente não encontro mais essa foto.
É incrível que mais de 25 anos depois, percebo que algumas coisas não mudam, meus pais ainda se preocupam e torcem por mim em minhas empreitadas esportivas, minhas irmãs torcem e me enviam mensagens após os meus desafios de ultramaratonas, minha vó continua torcendo muito, pena que os 94 anos não permitem saltos de comemorações, já o vô Tonho, esse deve estar provavelmente ensinando algum anjo como ele deve fazer para conseguir alcançar maiores vôos otimizando os ciclos de batidas de asas, apesar dele nunca ter voado.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Copo Quase Cheio.

Primeiramente quero agradecer os emails e mensagens enviadas. Muito obrigado. No dia 21 de janeiro largamos exatamente as 8:00h na BR135, na minha equipe de apoio estavam o Enrico e Fabião, que seriam responsáveis de me encontrar nas cidades por onde a trilha do caminho da fé atravessam, lá eles preparariam minha alimentação que estava toda anotada em uma planilha e reabasteceriam a minha mochila de hidratação conforme a planilha de alimentação. A estratégia era começar em um ritmo muito leve a primeira parte, e conclui a primeira parte exatamente nas 3 horas pré determinado. Nesse primeiro trecho tive o prazer de ser acompanhado pelas ultramaratonistas: Fabíola (companheira de treinos) Maria Ritah e Hedy. A primeira cidade de alimentação e parada foi Águas da Prata, lá permaneci por aproximadamente 10 minutos e parti para o temido pico do Gavião, o Pico do Gavião é o ponto mais alto da prova e trata-se de um trecho de aclive que atingimos uma altitude de 1700m. Cheguei ao Pico muito confiante, pois apesar da subida íngreme e muito técnica completei sem sobressaltos, lá permaneci por mais 10 minutos me alimentei com um misto quente (na lanchonete do pico) e comecei a descida até a cidade de Andradas. Na cidade de Andradas já no final do dia, me alimentei com macarrão e descansei por aproximadamente 30 minutos onde seguiria para a longa subida da Serra dos Lima, subi a Serra dos Lima muito confiante e cheguei ao cume no início da noite, onde já havíamos rodado aproximadamente 80 km de prova. Lá no alto fui submetido a uma pesagem, apesar do enorme calor que fez durante o dia, consegui me alimentar e principalmente me hidratar muito bem, e o resultado foi que até essa altura da prova havia perdido apenas 600 gramas. Permaneci no Alto da Serra por aproximadamente 15 minutos e comecei a descida, seis quilômetros mais tarde estava na cidade de Barra e lá comecei a sentir uma leve dor no joelho esquerdo. Nessa altura eu acompanhava dois americanos o Marty e a Sheryl que eram escoltados pela ultra Pacer Jaqueline, aproveitei a carona e segui com eles até Crisólia, em Crisólia já tínhamos 100km de prova e as dores no joelho estavam muito forte, e ali pensei em desistir, chegando lá apliquei gelo no joelho e tentei descansar e me alimentar, descansei por quase uma hora e meia e saí para um trecho curto de 7 km. Esse trecho foi muito difícil pois não conseguia nem apoiar a planta do pé no chão, e chegando em Ouro Fino na metade do percurso, parei por mais 1hora e meia para aplicar mais gelo e antinflamtórios em gel. Tomei coragem e segui para mais um trecho de 10 km, dessa vez tive a companhia da Ultramaratonista de Campinas a Raimunda, nesse trecho troquei o calçado e segui com o crocs, consegui fazer esse trecho sem dores (imagino que seja efeito do tratamento feito em Ouro Fino) e cheguei a cidade de Inconfidentes sem sobresaltos. Parei em Inconfidente por aproximadamente 10 minutos para tomar um banho e segui para um trecho de 20 km até Borda da Mata, porém na metade do percurso as dores voltaram de forma cruel, e nessa altura era quase impossível fazer as descidas, e tinha que caminhar em ritmo muito lento, isso fez que esse trecho durasse uma eternidade, e as dores só pioravam, quase no final do trecho parei por cerca de 30 minutos, avaliei a situação com calma e razão e achei melhor desistir da prova. Desistir de uma prova sempre é uma decisão dura, porém sempre tento colocar a saúde na frente, essa com certeza não será a minha última prova, e no momento prefiro não pensar no que faltou, mas sim no que eu fiz. O copo estava quase cheio. Ano que vem eu completo. Quero agradecer muito aos meus apoios: Fabião e Enrico Aos amigos e apoios indiretos: Nilton, Fabiana e Rubão Aos Ultras: Jaba, Edson, Wagner, Maria Rita, Fabíola, Hedy, Raimunda, Sheryl e Marty pela companhia em trechos da prova. As equipes da Top Nocth e do Jaba. A minha família: Meus pais, minhas irmãs, meu cunhado e meus sobrinhos Todos que mandaram lindas mensagens. Ao meu treinador Branca e a equipe Branca Esportes E é claro sempre a Paty. Eu no começo. Maria Rita Fabíola e Hedy Fabião , Eu e Enrico Videos do Caminho




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Chegando a Hora

Amanhã (21/01) largarei as 8:00h para encarar o maior desafio esportivo de toda a minha vida. Amanhã vou encarar os 217 km da BR135.
Quase um ano, que estou me preparando para isso, muitos treinos e muito trabalho psicológico. O dia enfim está chegando.
Muitos acreditam que a distancia e o desafio é grande demais para ser percorrido. Eu já acredito que nenhum desafio é demais, se nos empenharmos em um bom planejamento e uma boa estratégia. A vida não é para aventureiros, que encaram desafios sem pensar nas conseqüências, devemos sempre analisar os riscos e planejar, e aí sim encarar o desafio.
Faço porque posso, faço porque me preparei para isso, completar a prova ou não é uma conseqüência, mas tenho comigo o seguinte mantra: “FAÇO PORQUE POSSO!”.
Caros amigos e família, eu estou pronto e estou feliz, levo comigo um aprendizado de toda uma vida para cada metro, e com isso sei que estarei muito bem acompanhado nesse percurso que não por acaso chama-se caminho da fé.
Vou com fé.